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JUN
25
25 JUN 2015
Apa Baía Negra começa a ter Plano de Manejo elaborado
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"Finalmente está saído do papel para ganhar vida, um sonho de todos nós moradores da Apa Baía Negra e também da população de Ladário", desabafou a presidente da Associação dos moradores da Apa, Júlia Gonzales.

Essa alegria foi por conta da primeira reunião realizada pelo município, por meio da Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Secretaria de Fomento e Desenvolvimento Econômico, juntamente com a Empresa vencedora do processo licitatório para a realização do Plano de Manejo.

O primeiro encontro aconteceu no intuito de elaborar o plano de ações de conservação da Apa Baía Negra, tendo como principal foco o Plano de Manejo, que servirá como um instrumento de planejamento, através do qual se identificam as necessidades em diferentes momentos, estabelecem-se as prioridades para o futuro e organizam-se ações de manejo.

A Apa Baía Negra é a primeira Unidade Conservação da região de uso sustentável no Pantanal, que agrega preservação ambiental e sobrevivência das populações tradicionais e está situada numa área de 5. 420,5818 ha.

"Estamos colocando para todos eles como será o Plano de Manejo. Hoje basicamente é a apresentação da equipe, onde iremos colocar os objetivos do porque da criação do PM. Juntos, estamos também aproveitando para realizar um apanhado do que existe na APA e esclarecer as etapas até que se chegue ao produto final", falou o consultor ambiental da empresa contratante e biólogo José Milton.

Ao todo, serão quatro etapas que deverão acontecer para concluir o Plano de Manejo, num período de aproximadamente oito meses, porém com tempo mínimo de quatro meses.

Nestas etapas estão sendo colocadas, planejamento, tratamento dos dados coletados, confecção do relatório em si dentre os encartes que compõe o plano, sendo logo em seguida a aprovação do Plano de Manejo junto à comunidade e o Poder Executivo.

"Estamos encarando esse encontro como importante, pois apontará como vamos viver sustentavelmente, vai nos aclarar de forma como iremos conservar o meio ambiente. Por isso é mais do que importante, é necessário a participação da comunidade, pois nosso prefeito não mediu esforços para que chegássemos nesse momento especial, não apenas para Ladário, como também Mato Grosso do Sul e também o Brasil, somos a primeira Unidade de Conservação do Pantanal", conclui Julia.

Conforme estudos já realizados, nesse processo de criação, ficou constatado que na Apa Baía Negra, existem três tipos de sítios arqueológicos que representam vestígios de quatro grupos diferentes que lá habitavam pelo menos há mais de 400 anos antes do presente, a colonização da planície pantaneiras e suas áreas adjacentes , que iniciou-se em meados do século XVIII, tendo como principal atividade econômica a pecuária extensiva e a pesca.

Para a Márcia Divina de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Pantanal e membro do Conselho Gestor da Apa Baía Negra, essa apresentação já é um grande avanço para todos. "Estamos discutindo, vendo o que se pode melhorar naquele meio, levantando o perfil da comunidade e de que atividades podem ser feitas nessa localidade".

Além disso, o plano de manejo, ajudará no uso adequado dos recursos, a recuperação de áreas degradadas, programa de Educação Ambiental que contemple a conscientização e a sensibilização quanto aos temas ambientais, garantindo a qualidade ambiental do local, conservando as riquezas do bioma pantaneiro, bem como meios sustentáveis de uso dos recursos pela população.

A área de proteção ambiental está dividida em zonas com delimitações das atividades permitidas, restringidas e proibidas em cada uma delas. São utilizados instrumentos legais e incentivos financeiros governamentais para assegurar a proteção e o uso racional do meio ambiente. A localidade é gerida pelo Conselho Gestor próprio, que é composto de seis membros, responsáveis por deliberar, administrar aprovar projetos, controlar e fiscalizar os investimentos.

De acordo com o prefeito José Antonio Assad e Faria, este trabalho vai dar um direcionamento correto no aproveitamento das potencialidades da região. "Temos condições de desenvolver turismo sustentável e as possibilidades econômicas do lugar que trará qualidade de vida para os ladarenses", frisou.

Hoje, 42 famílias vivem na Apa Baía Negra, onde dessas, 28 possuem o termo de autorização de uso sustentável (TAUS), já que as terras são propriedades da União.

Apa Baía Negra

Sendo a primeira Unidade de Conservação Ambiental, a Apa Baía Negra teve a sua história traçada a partir da década de 70, por meio de dois grandes e audaciosos projetos, que visavam o desenvolvimento sustentável do Pantanal sul-mato-grossense.

Criada durante a administração do Prefeito José Antonio Assad e Faria, por meio do Decreto 1.735, de 07 de outubro de 2010, a Apa Baía Negra abrange em sua totalidade o município de Ladário, compatibilizando o uso racional dos recursos ambientais da região e a ocupação ordenada do solo.

Além disso, busca a proteção da rede hídrica, os remanescentes da floresta Estacional Aluvial e a diversidade faunística, bem como, disciplinar o uso turístico, garantindo a qualidade de vida das comunidades extrativistas e da população local, mantendo assim, os costumes e tradição dos povos que vivem em sua localidade.

Conforme estudos, o objetivo principal na época era uma ligação rodoviária entre a micro região pantaneira de Mato Grosso do Sul com o estado de Mato Grosso, através do porto Jofre para proteger o meio ambiente e fortalecer a segurança da região pantaneira.

Esse projeto acalentava também favorecer o escoamento da produção (soja) da região oeste do Mato Grosso e facilitar o suprimento de combustíveis e derivados para suprira a região através da hidrovia Paraguai/Bacia do Prata em intercambio com os países da América do Sul.

Atualmente a APA Baía Negra é gerida por um Conselho Gestor próprio, composto de seis membros, que deliberaram sobre sua administração a aprovação de projetos, controle e fiscalização dos investimentos sobre a área, onde a através da elaboração do Plano de Manejo, documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelecerá o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade de conservação.

 

 

 

Fonte:

 

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