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A Prefeitura de Ladário, em parceria com militares do 6º Distrito Naval realizaram na manhã desta segunda-feira, 15 de fevereiro, inspeção em barcaças estacionadas no rio Paraguai. A ação faz parte da mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, promovida pelo Governo Federal com apoio do município e das Forças Armadas (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Aeronáutica).
Durante a visitação, o prefeito José Antonio Assad e Faria, comentou a parceria da Marinha do Brasil e explicou que o intuito da atividade é de verificar a existência de possíveis focos de mosquitos.
"A cooperação da Marinha, que sempre é a nossa parceira, tanto em terra como na água, é fundamental para a conscientização da população, bem como para o ataque aos focos encontrados. Nós estamos vasculhando cada canto da cidade, alertando e chamando a população para nos ajudar nesta guerra. Uma batalha que será vencida com o esforço de todos", disse José Antonio.
A Secretaria de Saúde de Ladário também esteve presente durante a inspeção. Técnicos recolheram amostras da água pertencente nas embarcações para serem enviadas para análise química, mas como parecer inicial nada foi constatado.
"Essa iniciativa é muito boa. Mostra a preocupação tanto do poder público como a das forças armadas. É um ser tão pequeno, porém, responsável em transmitir doenças perigosas que estão assustando famílias. Ladário, como qualquer outra cidade do Brasil, também está nesta batalha contra o Aedes aegypti", falou o Secretário de Saúde Cleber Colleone.
As empresas de navegação responsáveis pelas embarcações já realizam o trabalho de retirada da água parada, ajudando no combate ao mosquito, que é responsável em transmitir doenças como Dengue, Febre Chikungunya e agora a Zika Vírus, que está relacionada à microcefalia.
Para o contra-almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, comandante do 6º Distrito Naval, ao ser constatada a existência de água nas barcaças, logo militares já foram verifica-las, "nós estamos indo junto com a Prefeitura, em todos os locais onde possa haver focos, porque o nosso objetivo é combater o Aedes aegypti".
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