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Uma ação de cooperação internacional marcou os dias 2 e 3 de agosto de 2025, com a realização da Campanha Binacional de Vacinação Antirrábica na cidade de Puerto Suárez, na Bolívia. A iniciativa teve como objetivo fortalecer o controle e a prevenção da raiva na região de fronteira, ampliando a cobertura vacinal entre cães e gatos.

A campanha contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), dos Ministérios da Saúde do Brasil e da Bolívia, além do envolvimento direto das Secretarias Municipais de Saúde de Ladário e Corumbá, e da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Autoridades dos dois países participaram do evento, reforçando o compromisso com a integração sanitária e a vigilância em saúde transfronteiriça.

Números da campanha

Durante os dois dias de mobilização, 735 animais foram vacinados pelas equipes brasileiras e bolivianas. A ação aconteceu em pontos estratégicos de Puerto Suárez e envolveu profissionais de saúde, agentes comunitários e voluntários.

📅 02 de agosto de 2025 – Puerto Suárez

• Total de animais vacinados: 338

• Cães: 263

• Gatos: 75

📅 03 de agosto de 2025 – Puerto Suárez

• Total de animais vacinados: 397

• Cães: 329

• Gatos: 68

Integração regional pela saúde

A gerente de Vigilância em Saúde de Ladário, Ana Cristina Nelvo, enfatizou a relevância da ação conjunta entre os países.

“Estar presente em uma campanha como essa é fortalecer os laços de cooperação internacional e garantir que a saúde ultrapasse fronteiras. A prevenção ainda é o melhor caminho contra a raiva”, destacou.

Além da vacinação, a campanha teve um caráter educativo, com orientações à população sobre os cuidados com os animais e os riscos da raiva — doença que possui letalidade próxima a 100% após o aparecimento dos sintomas.

Cooperação além das fronteiras

A realização da campanha binacional evidencia a importância da atuação estratégica dos municípios fronteiriços em parceria com organismos internacionais. De acordo com os organizadores, a continuidade dessas ações é essencial para manter o controle de doenças zoonóticas e garantir a saúde pública tanto do lado brasileiro quanto do lado boliviano da fronteira.