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Seguindo uma tendência nacional das políticas públicas das mulheres, através de ação coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Assistência Social, a Secretaria Municipal de Assistência Social fez hoje pela manhã, panfletagem na Avenida 14 de março, no centro de Ladário. As pessoas que passaram de carro ou de moto, receberam orientações sobre assuntos relacionados aos direitos da mulher, e "elas", foram parabenizadas pela equipe.

"São quatro panfletos, todos eles falam da proteção à mulher, proteção contra a violência, proteção no acesso ao trabalho, nas rotinas diárias e valorização da presença feminina", explicou a secretária municipal de Assistência Social, Andressa Paraquett. O evento foi realizado em frente à sede da Assistência Social de Ladário, que através do Centro de Referência em Assistência Social (Creas), atende a mulheres vítimas de violência.

"A intenção é reduzir nossos números de violência contra a mulher, valorizar e marcar esse dia com uma ação que é de extrema valia, porque visa à conscientização sobretudo dos homens a respeito da nossa importância", disse Andressa. O evento tomou toda a manhã e contou com o apoio dos agentes municipais de trânsito, até porque, mais de 1.000 veículos foram parados para receber os panfletos, a maioria da Marinha.

Mas, no final, uma notícia boa foi dada pela secretária que informou que Ladário, não está, a exemplo de muitos municípios de seu porte, em nível de alerta com relação à violência contra a mulher. "A gente tem uma situação que a gente chama de alarme, porque a gente não pode descansar enquanto houver uma mulher agredida, enquanto houver uma mulher em situação de vulnerabilidade, não há descanso, mas a gente não tem uma situação crônica social que diga que Ladário é um município violento", afirmou Andressa.

No ano passado 22 mulheres vítimas de violência foram atendidas pelo Creas, mas esse número não representa a totalidade das mulheres que sofreram com a agressão. Esta, é uma grande preocupação, muitas vítimas, por vergonha, necessidade ou falta de orientação, acabam sequer procurando os órgãos competentes, uma situação que vem mudando aos poucos com a ajuda das campanhas e que tende a determinar o crescimento das medidas judiciais contra os agressores.   

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